quarta-feira, 18 de julho de 2012

Do meu jeito


11 de junho de 2012


Mais um momento de ironia , como em todo o resto da minha vida, sem nenhuma excessão, todos os dias que vivi, independente da situação, eu pude ironizar tudo por conta própria, tanto que isso já virou uma rotina, de sarcasmo e risos debochados. Agora, enquanto escrevo um de meus textos costumeiros que retratam como foi meu dia, estou em uma academia. SIM numa academia de musculação e demais exercícios que exigem o mínimo de esforço físico,  aos quais eu não me disponho nem um pouco(#SEDENTAISMO). Observo algumas sessões de auto-tortura que ele chama de “malhar”  com o simples intuito de puxar ferro para sentir dores musculares no dia seguinte, contudo me encontro  ao lado dele, teclando com meu netbook, tomando coca cola  e ouvindo tequila baby....

Não tem como melhorar a situação.No caso mostrar a coca cola para as demais pessoas da academia que estão lutando para emagrecer, sem duvida é satisfatório.
Academia pode ser ótimo,do meu jeito...

domingo, 13 de maio de 2012

Fotos, esterco e um morcego



Então hoje, depois de muito planejar;

peguei o nada organizado, álbum de fotos da minha "família".

Fotos antigas , provenientes do que hoje são quase relíquias, as câmeras fotográficas com filme. Como conceito popular, as 'fotografias trazem consigo lembranças. Para quem não fez parte são apenas imagens de aniversários passados ou a de um bebê roendo um osso gigantesco(Sim,o bebê sou eu .!)

Enfim, o que inesperadamente me chamou a atenção nas fotos, foi uma em especial, na qual ironicamente eu nem aparecia...

Era inverno e meu pai tocava violão com muitas pessoas felizes ( bêbadas ) ao redor cantando com ele, provavelmente clássicos como a boate que ainda é azul ou o maldito fio de cabelo no palitó de alguém.

Por mais que eu não aparecesse na foto, me lembro bem da ocasião. Meu pai costumava jogar bola com amigos no interior, por essas lembranças o cheiro de esterco ainda me emociona. Todavia eu estava junto dirigindo uma motoca rosa que havia roubado de alguém, e brincava de atropelar todo mundo, até que um dos velhinhos "felizes" resolveu me contar a respeito do seu morcego de estimação chamado "Críde", portanto passei o resto da noite tentando acha-lo e imaginando se ele realmente tinha chifres azuis como foi descrito ... O velhinho dono do Críde se tornou o meu melhor amigo, mas não tornei a vê-lo.

Durante a infância, não só a minha, se passam muitas situações memoráveis, outras nem tanto, mas essa me fez repensar coisas; O velhinho, na época quis que eu me divertisse com seu morcego tanto quanto ele, pelo menos era o que eu pensava. Depois de tanto tempo, olhei a foto e identifiquei o um senhor com o rosto vermelho e um copo de cerveja na mão e constatei que era apenas um golpe para q eu parasse pentelhar ao redor dos adultos.

Isso se chama ler na entrelinhas meus amigos, de boa intenções o dono do Críde estava cheio( HAHÁ)

Contudo foi ótimo rever fotografias antigas, e relembrar meu bom Cride que nutriu minha imaginação por muito tempo, e agora me deu ideia para o nome do meu primeiro filho :D